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Padrões de Lâmpadas Metálicas

Diferentes padrões de lâmpadas metálicas (acima de 250W) e como identificar na prática:


Quem compra pela primeira vez uma lâmpada a vapor metálico geralmente é orientado a comprar também o reator (com ignitor interligado), caso contrário vai pensar que a lâmpada veio queimada ou com defeito, pois não acenderá.


O ignitor é um componente que tem a função de produzir descarga inicial às lâmpadas Multi Vapor Metálicas e Sódio, sobrepondo um ou mais pulsos de alta tensão. Acesa a lâmpada, o ignitor para de produzir os pulsos automaticamente.


O reator é um equipamento auxiliar, ligado entre a rede e a lâmpada de descarga, com a finalidade de limitar sua corrente quando se aplica tensão, caso contrário, estas lâmpadas se queimariam na hora - já que não possuem em seu interior nenhum limitador de corrente (ao contrário das lâmpadas incandescentes, que possuem um filamento de metal).


A confusão começa quando são utilizadas lâmpadas metálicas acima de 250W, pois abaixo desta potência se tem como base apenas as potências das lâmpadas e a tecnologia (Sódio ou Metálica), não havendo a necessidade de verificar padrões.


Para melhor esclarecimento sobre este assunto comparamos os dois casos e padrões mais comercializados no Brasil: o Americano e o Europeu.


A escolha de que tipo de lâmpada utilizar, ou até mesmo de qual seria o melhor padrão, 
fica a critério do projetista envolvendo questões luminotécnicas ou econômicas como: melhor rendimento, maior durabilidade, menor custo, índice de reprodução de cores (IRC), aplicação, etc...


Comparativo de Lâmpadas Vapor Metálico de 400W - Padrão Europeu X Americano

Nos exemplos utilizados acima podemos ver que mesmo tendo a mesma potência, as características elétricas das duas lâmpadas, como: tensão, corrente, tensão de partida e impedância são completamente diferentes. Isso altera todo o funcionamento do sistema.

Abaixo vamos detalhar alguns problemas provenientes da troca desordenada dos padrões:

1 ) Lâmpada padrão Americano, usando um Reator padrão europeu

Quando utilizamos a lâmpada padrão americano com um reator de padrão europeu, a lâmpada acende normalmente, pois o ignitor fornece uma tensão de partida superior à especificada na lâmpada para acendimento, porém como a impedância do reator é menor, ou seja, a capacidade de impedir a passagem de corrente é menor, a corrente será elevada e proporcionalmente também as demais características da lâmpada como tensão, potência e corrente para qual foi projetada.

Com isso a lâmpada dura menos do que deveria, devido ao aquecimento interno no tubo de arco. 

2 ) Lâmpada padrão Europeu, usando um reator padrão americano

Quando utilizamos a lâmpada padrão Europeu com um reator padrão americano, o primeiro problema já acontece de imediato, pois a lâmpada não acende.

Como é necessária uma tensão igual ou superior a 3500 V para acender a lâmpada padrão Europeu, e o ignitor do reator americano produz apenas 750 V - pois foi projetado para uma lâmpada com tensão de partida mais baixo - a tensão não é suficiente para atravessar a pressão do gás. Com isso ela não apresenta nenhum sinal de partida.

Como identificar os determinados tipos de padrões?

Ao olhar no tubo da lâmpada conseguimos ver um código de identificação. Através deste código, conseguimos as características técnicas da lâmpada para determinar o reator correto que atende a condição normal. Isso acontece também inversamente quando temos reator em mãos - todo fabricante deve informar a corrente, tensão  e tecnologia  de lâmpada  destinada.

Existem também as  lâmpadas  que não seguem nenhum  deste padrões citados, ou seja lâmpada com tensão de partida igual a européia ( 4500V ) e corrente igual a americana ( 3,25 A ). Em casos como este orientamos o cliente a contatar o fornecedor do reator ou da lâmpada para maiores esclarecimentos.

Lembrando que esta situação ocorre apenas nas lâmpadas acima de 250W de potência.
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Banco Capacitor montado ou Componentes?

Afinal, sai mais barato comprar um Banco de Capacitores para Correção do FP MONTADO, ou os COMPONENTES separadamente?


Com certeza comprando somente os componentes sai mais barato. O problema é que além dos componentes, utilizamos cabos de potência com 1KV de isolação, os terminais são fixados nos cabos através de prensas e o banco possui sistema de ventilação testado e eficiente.

Além disso montamos todos os nossos produtos em caixa de aço. SOMANDO todos os componentes, cabos e mão de obra, o banco pronto da WGR fica mais barato. Isso sem levar em conta que você terá um produto com garantia e fabricado por uma empresa que está no mercado há mais de 20 anos.
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A pós-venda de cada dia

por Carla Estremes Ricci


Seus clientes ficaram satisfeitos com a compra? Será que correu tudo bem, o produto foi entregue corretamente, atendeu as expectativas? O que poderia melhorar?

Muitos vendedores são simpáticos e solícitos... até que a venda se conclua. Depois, desaparecem. Será medo de ouvir do cliente que algo deu errado? Ainda pode haver tempo de corrigir! Não há nada que não possa ser resolvido, revertido, consertado, trocado, cancelado. Melhor uma venda cancelada que um cliente furioso. Quando o vendedor demonstra preocupação e oferece atenção, mantém o canal de contato aberto e propício a oportunidades de vendas futuras.

Este tipo de relacionamento faz falta hoje em dia. Um contato humano, frases redigidas por uma pessoa, ao invés de automáticas, a sensação de que você é valorizado como cliente. Outro dia fiz uma compra pela internet e fiquei surpresa quando me telefonaram confirmando a transação, através de um diálogo normal e agradável. A pessoa conversava de igual para igual, com respeito, mas também com opinião própria e naturalidade, bem diferente dos atendentes de telemarketing apáticos e robotizados. A pessoa explicou que, por causa da greve dos Correios, a entrega seria mais demorada que o normal e sugeriu que eu retirasse no local, caso fosse possível. O local era muito perto de onde eu moro e a disponibilidade, imediata. Perfeito! Algo que eu jamais saberia sem um diálogo simples e rápido, pela iniciativa da própria empresa. Claro que esta era uma empresa pequena, o que torna possível um contato direto com cada cliente. Mas por que as grandes empresas precisam perder esta cumplicidade ao crescerem?

Voltei a procurar as lojas de bairro, as empresas locais, os médicos de família. O consumidor não merece ser tratado como um número. Em grandes farmácias, os balconistas limitam-se a perguntar se o cliente tem o cartão fidelidade, para empurrar produtos com desconto. A farmácia de bairro entrega em domicílio sem custo adicional, o farmacêutico preocupa-se e ainda deixa o celular caso haja alguma emergência em pleno domingo. E telefona para saber se está tudo bem! Isso é relacionamento, comprometimento, paixão pela profissão. Isso não tem preço.

A modernização é necessária, mas a alma do negócio precisa manter-se viva nas pessoas que o conduzem, não importa o cargo ou a função, afinal, a empresa é uma equipe: um por todos, todos por um, na mesma sintonia. Se você não pensa assim, está no lugar errado. Faça o que ama ou ame o que faz.

Voltando à pós-venda, por que não ligar para seus clientes após um negócio fechado ou de vez em quando? Além de ser um exercício saudável e proveitoso, certamente seu chefe aprovará e o verá com outros olhos. Há clientes que se mantêm fiéis ao vendedor, caso ele mude de empresa, o que valoriza muito mais como profissional. É algo que se conquista, como uma amizade. Não se perde o cliente por preço, mas sim por falta de argumento e de conversa.

O consumidor de hoje está carente e sairá na frente quem souber dar a atenção tão almejada por meio de profissionais bem selecionados, treinados, valorizados, motivados. E você, já fez sua pós-venda hoje?
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